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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A estrela estilhaçada


Nas palavras de Pedro Simon, o 19 de agosto será lembrado como o “dia em que o PT abraçou Sarney e Fernando Collor, e Marina Silva saiu”. Constrangida pela determinação passada horas antes pelo núcleo palaciano, a bancada petista livrou o presidente do Senado, José Sarney, de todas as ações apresentadas no Conselho de Ética. A decisão esfacelou a unidade partidária — Delcídio Amaral e Ideli Salvatti não disfarçavam a insatisfação —, desmoralizou Aloizio Mercadante como líder do PT e causou profundas decepções. “O PT tem de buscar outra bandeira, porque a ética foi jogada no lixo”, lamentou o senador Flávio Arns (PR). No mesmo Senado, uma petista histórica anunciou o fim de uma parceria de 30 anos. Marina Silva oficializou a saída do partido e abriu caminho para a filiação ao PV. Enquanto o PT naufraga no Senado, o marqueteiro de Lula, João Santana, coordena a estratégia da nova imagem de Dilma Rousseff. A mãe do PAC agora deverá ser vista como a mãe da casa própria.

PT sangra para salvar Sarney

Constrangida, bancada petista faz jogo do Planalto e aprova arquivamento de denúncias contra o presidente do Senado. Termina o dia esfacelada e exposta à execração dos oposicionistas

Denise Rothenburg
Paulo H. Carvalho/CB/D.A Press

Delcídio (e) com João Pedro: esperança de que o eleitor petista nos estados consiga esquecer o dia de ontem no Senado

O PT cumpriu sua parte no acordo que ontem, em duas horas e meia e três votações, livrou o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), de seis denúncias e 11 representações, e o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), de outras seis. Mas a bancada do partido nunca mais será a mesma. Ela saiu esfacelada, exposta à execração por parte dos oposicionistas, que tripudiaram sobre o voto dos petistas no colegiado. O líder Aloizio Mercadante, que manteve a posição pelo afastamento de Sarney e pela investigação, foi obrigado a ouvir de Pedro Simon (PMDB-RS) que 19 de agosto ficaria conhecido o “dia em que o PT abraçou Sarney e Fernando Collor (PTB-AL) e Marina Silva saiu” da legenda.
O constrangimento dos petistas Delcídio Amaral (MS) e Ideli Salvatti (SC), os dois que votaram e serão candidatos em 2010, era visível. Ideli, sempre falante e acostumada à primeira fila do plenário e das comissões da Casa, ficou muda e se sentou ao fundo, no canto direito da plateia. Delcídio, duas fileiras à frente de Ideli, também não falou. “Os integrantes da bancada no Conselho de Ética se sentiram desamparados pelo seu ainda líder”, disse Delcídio, dando a senha de que aceitaria de bom grado que Mercadante entregasse o cargo (leia mais na página 3).

O “não” que os dois deram contra o recurso que pretendia expor Sarney a uma investigação foi responsável pelo placar de 9 a 6 em favor do presidente do Senado em duas votações. Mas foi arrancado a fórceps cinco horas antes da decisão, dentro do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), o “Planalto provisório” do presidente Lula.

Ali, Gilberto Carvalho, o braço direito do presidente, reuniu o presidente do PT, Ricardo Berzoini, o secretário-geral do partido, José Eduardo Cardozo, os líderes petistas no Senado, Aloizio Mercadante (SP), e na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP), o do governo, Henrique Fontana (RS), e os três votos no Conselho de Ética, Delcídio, Ideli, e João Pedro (AM).

Gilberto não falou. Mas só o fato de estar presente deixava claro que as palavras de Berzoini tinham o aval de Lula. O presidente petista explicou que entre os votos de opinião no cenário de hoje e o apoio do PMDB com vistas a uma possível aliança em 2010, o partido ficaria com Sarney. Quanto ao povo, o presidente Lula acreditava que não era isso que iria prejudicar o partido na hora de olhar de frente para o eleitor. Berzoini disse estar convencido de que era melhor encerrar tudo agora do que deixar Sarney sangrando, o Senado em chamas, e o PMDB cada vez mais longe do PT.

No Conselho, a oposição votou contra Sarney. O DEM foi claro: “Quem tem que salvar Sarney é o PT que é aliado dele”, cobrou o líder José Agripino (RN). Por isso, o senador ACM Júnior (DEM-BA) preferiu não comparecer, em nome da amizade que une as duas famílias a gerações. O PSDB seguiu o mesmo caminho, mas não deve recorrer (1)mais das representações para o plenário ou Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Até porque, se o governo teve maioria para preservar Sarney terá também para cassar o mandato do senador Arthur Virgílio, que ontem falou no conselho e uniu governo e oposição pela sua absolvição, 15 a 0. Mas o discurso foi apenas para “inglês ver”. O jogo estava combinado, conforme avisou o senador Wellington Salgado (PMDB-MG): “Só quero avisar que a sua fala não vai mudar o meu voto e o senhor sabe por que eu estou dizendo isso”, disse Salgado. Ontem, governo e oposição terminaram empatados. Hoje, começa um novo jogo.

1 - Fim do conselho
O próximo capítulo da crise será o futuro do Conselho de Ética do Senado, um tema que entra em pauta todas as vezes em que representações são arquivadas. “Esse sistema faliu. Aqui, sempre será assim: independentemente de qual partido seja governo ou oposição, quem tiver maioria não será investigado aqui”, afirmou o senador Valdir Raupp (PMDB-RO). “Se for para continuar como está, é melhor acabar”, disse o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Os tucanos pretendem agora renunciar a todos os cargos que ocupam no conselho, um colegiado que, mais uma vez, estará em xeque. Por isso, não será surpresa se hoje algum oposicionista propuser que o presidente Sarney aproveite a reforma administrativa da Casa para acrescentar a extinção do Conselho.
CORREIO BRAZILIENSE - 20/08/2009
Postado por LILICARABINA

Marisa Serrano alerta para ameaças às liberdades democráticas na América do Sul


As ameaças às liberdades democráticas na América do Sul, disse senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), foram um tema frequente nos debates durante a última sessão do Parlamento do Mercosul, realizada nesta semana em Montevidéo. A senadora fez a afirmação ao relatar o encontro, em discurso nesta quinta-feira (20), acrescentando que as ameaças às liberdades democráticas estão "criando um cenário de retorno pontual de fortalecimento do autoritarismo".

Marisa Serrano mencionou a aprovação de uma nova lei de educação na Venezuela, que em sua opinião, atenta contra o fortalecimento da democracia, pois subverte as mais caras noções de liberdade de expressão e pensamento. A lei determina que os meios de comunicação sejam obrigados a dar cooperação ideológica na tarefa educativa, e a ajustar sua programação para o sucesso dos objetivos determinados pela Constituição, seguindo a critérios de balizamento do governo, o que a parlamentar considerou "censura sistemática sobre a imprensa".

A nova lei cria ainda o conceito de educação socialista, estabelece cotas para os indicados pelo governo, elimina o ensino religioso mesmo nas escolas privadas e reduz a liberdade de cátedra, a autonomia dos professores universitários.

- A lei de educação de [Hugo] Chávez tem um claro viés fascista - declarou.

Marisa Serrano também demonstrou preocupação com o fato de países como Bolívia, Equador e Nicarágua seguirão as mesmas orientações, "fomentando um clima de confronto com os setores democráticos da sociedade, restringindo as liberdades e impondo o controle estatal em cada segmento livre da cidadania".

Para a senadora, é necessário combater e denunciar os atos que atentem contra a liberdade de opinião e discussão, lutar contra medidas restritivas que impedem a imprensa de divulgar informações de interesse público, e nunca aceitar que a censura possa ser uma justificativa para proteger biografias ou impedir manobras de caráter político-eleitoral.

- Quem atenta contra a liberdade consagra o retrocesso, por isso quero chamar a atenção desta Casa para a gravidade do momento - assinalou.
Da Redação / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
20/08/2009
Postado por LILICARABINA

Lembre-se de que no BRASIL, o palhaço é..você



Somos otários!
Lembre-se de que no BRASIL, o palhaço é..você

Sobre o assunto SEGURANÇA DO PALÁCIO AFIRMA QUE IMAGENS FORAM APAGADAS me expresso da seguinte forma:

Após negar a entregar as filmagens e registros necessários para provar ou
não o possível encontro de Lina Vieira com Dilma, o Palácio resolveu mudar
de tática. Passou a informar que as imagens não existem mais por que são
apagadas em um prazo de 30 dias.

É estranho que em um prazo tão curto tais registros sejam apagados. Para o
leitor ter uma idéia, as filmagens feitas por Bancos para provar saques nos
caixas eletrônicos ficam de 03 a 05 anos para serem apagados.

Além disso, registros escritos ( entrada de pessoas) não iriam ser jogados
fora em um prazo tão curto. ( anotações de nomes das pessoas e placas de
carros).

Porque ao invés de negar entregar os registros alegando motivos de
privacidade dos que lá entraram, não foi informado que os registros não mais
existiam?

Jorge Roriz
Postado por LILICARABINA

MUTIRÃO: ESTONIA


- Um exemplo e seguir (para 2010)

Caramba, amiga, que idéia espetacular!
Fazer um mutirão para limpar o lixo político de Brasília. Ótima idéia, parabéns!
Por que você não lança a idéia pela internet, convocando todos aqueles que queiram limpar a sujeira de Brasilia nas próximas eleições? Sugiro o seguinte slogam:

VAMOS FAZER DO NOSSO PAÍS UM PAÍS LIMPO DA CORRUPÇÃO!
NÃO VOTE EM POLÍTICO QUE JA EXERCE CARGO PÚBLICO.

Já pensou se a imprensa séria se engajar numa campanha como esta, junto com as associações de classe também sérias (deixa os sindicatos de fora), os estudantes, os publicitários (estes de suma importância numa campanha como esta (deixa o Duda Mendonça e os marqueteiros políticos de fora).


Daria para fazer um barulho danado e assim mandaríamos de volta para casa esses canalhas que hoje emporcalham a país substituindo-os por gente nova que já entraria com medo porque também seria mandada para casa na eleição seguinte e assim por diante até completar a profilaxia. É só copiar a idéia desse vídeo.
Vamos divulgar? Eu sou voluntário. Você topa?
Otacílio

Essa mobilização, muito bem planejada, culminou em maio de 2008: limpar o país de todo o lixo em apenas um dia.

Com algumas pequenas adaptações, talvez tb possamos limpar nosso país do lixo acumulado em Brasília.



Enviado por: Miguel Heinen
Postado por LILICARABINA

O poder do pijama


Roberto Pompeu de Toledo

"Getúlio poderia ter vestido um terno. Poderia,
se optasse por um aparato teatral, ter recorrido
a um smoking. Não. Nos trajes mesmos em que
se deitara, deu-se o tiro"

O pijama de seda e de listras que o presidente Getúlio Vargas usava quando se suicidou voltará a ser exibido, a partir desta segunda-feira, 24 de agosto, no Museu da República, instalado no mesmo Palácio do Catete em que se deu o fato. Fazia oito meses que o pijama estava ausente da vista do público, recolhido para trabalhos de restauro. Eis um prato cheio, para quem tem o gosto fetichista (e poucos não têm) de contemplar um objeto que fez história. Pode-se ver até, à esquerda, junto ao bolsinho, a marca da bala com que seu usuário alvejou o próprio coração. O pijama de Getúlio é uma das peças capitais da história do Brasil. Não tem o esplendor da coroa de dom Pedro II, mas sua humildade só lhe aumenta a carga simbólica. A data de sua volta aos olhos do público coincide com o 55º aniversário da morte do dono.

Pijamas, com toda a singeleza de peça doméstica, de uso na hora desprevenida em que se vai para a cama, podem fazer história. O de Getúlio protagoniza um caso extremo, mas há outros. Ainda recentemente, tivemos, no episódio da deposição do presidente de Honduras, Manuel Zelaya, o detalhe capital de que ele foi retirado do palácio ainda de pijama, assim arrastado até o aeroporto e assim depositado na vizinha Costa Rica. Não foi a primeira vez que isso ocorreu, na crônica dos golpes na América Latina. No Peru, em 1968, o presidente Belaúnde Terry também foi arrancado do palácio de pijama pelos golpistas do general Velasco Alvarado e assim conduzido ao exílio.

De pijama! O detalhe potencializa a feição selvagem de que se reveste o golpe, traiçoeira como emboscada. As vítimas são surpreendidas durante a noite, na hora sagrada do repouso e do silêncio. Se fosse só isso já seria grave, mas a particularidade de não lhes darem tempo de trocar de roupa acrescenta à traição a vontade de humilhar. A intenção é exibi-las na fragilidade da roupa íntima, só a um grau de distância da cueca, e a dois graus da nudez. Se as circunstâncias foram semelhantes, nos casos de Belaúnde e de Zelaya, a sequência os diferenciou. Belaúnde, um homem pacato, assimilou a deposição humilhante e conformou-se ao exílio. Zelaya, mais combativo, e sobretudo favorecido por uma era em que os golpes não são mais aceitos como um fato da vida, como nos tempos de Belaúnde, acrescentou o pijama às suas armas de luta. Tanto o mencionou, para dramatizar o seu caso, que os inimigos passaram a contra-atacar com a versão de que o pijama teria sido encomendado na Costa Rica.

O pijama de Getúlio, tão convencional, como é próprio dos pijamas, e tão inerte, como eles costumam ser quando não têm o dono dentro, é ainda assim, para o Museu da República, uma atração central como é a Mona Lisa no Museu do Louvre. Recordem-se os acontecimentos daquele agosto de 55 anos atrás. O presidente estava acuado por uma oposição que lhe exigia a renúncia. Uma reunião ministerial para avaliar a situação começa na noite do dia 23 e vara a madrugada, até quase raiar o dia 24. Getúlio decide que tirará uma licença do cargo. Sobe então aos aposentos íntimos do palácio, veste o pijama, deita-se na cama. Dorme um pouco, se é que conseguiu dormir, e recebe a notícia de que os militares não aceitarão a licença – querem a renúncia. Sai então do quarto, vai ao gabinete de trabalho e ao voltar um funcionário nota que carrega algo volumoso por baixo do paletó do pijama. Às 8h30, o tiro ressoa no palácio.

Foi sua obra-prima. No plano das ações de governo, Getúlio é questão eternamente em aberto. Seu período foi de industrialização e de desenvolvimento, mas foi também, na fase ditatorial, da censura, da tortura e dos assassinatos. Realização realmente incontroversa, porque acuou os inimigos, deu sobrevivência a seu grupo e inflou a biografia que legou à história, foi o suicídio. E o suicídio resultou ainda mais bem-acabado porque cometido de pijama. Ele poderia ter vestido de volta o terno que usara até pouco antes. Poderia, se optasse por um aparato teatral, ter se metido num smoking, ou ter se enlaçado na faixa presidencial. Ficou no pijama mesmo. Com isso, ressaltou sua situação indefesa, diante da ferocidade do inimigo, e, de quebra, aplicou a pincelada final à cultivada imagem de homem simples, político despojado e presidente amigo dos pobres.
VEJA - 22/08/2009
Postado por LILICARABINA

A Carta-Testamento de Getúlio Vargas, na íntegra:


Mais uma vez, a forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.

Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre.

Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.

Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.

Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão.

E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História.

(Rio de Janeiro, 23/08/54 - Getúlio Vargas)
Postado por LILICARABINA

Atentado à democracia


A Associação Nacional de Jornais alerta: juízes de primeira
instância fazem ressurgir o fantasma da censura

Oscar Cabral

Miro Teixeira
Para o autor da ação contra a Lei de Imprensa, proibir jornais de publicar notícias é uma atitude "ofensiva e deplorável"

Um relatório da Associação Nacional de Jornais (ANJ) revelou que, nos últimos doze meses, foram registrados no Brasil 31 casos de violação à liberdade de imprensa. Destes, dezesseis são decorrentes de sentença judicial – em geral, proferida por juízes de primeira instância. Trata-se de uma anomalia e de uma temeridade. Anomalia porque há muito o Judiciário tem demonstrado seu compromisso com a defesa da liberdade de imprensa e do livre pensamento, princípio fundamental dos regimes democráticos e cláusula pétrea da Constituição. A derrubada, pelo Supremo Tribunal Federal, da Lei de Imprensa, instrumento de intimidação criado no regime militar, é só um exemplo recente dessa convicção. Assim, um juiz que, de forma monocrática, decide impor a censura a um veículo passa a constituir uma aberração dentro do poder que ele representa. A frequência com que esse tipo de atitude tem se repetido é uma ameaça aos valores democráticos do país e tem como consequência prática e deletéria o prejuízo do interesse público – já que, como no caso de que é vítima o jornal O Estado de S. Paulo, priva-se a sociedade do direito à informação.

Por decisão do desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, o jornal está proibido de publicar notícia relativa à investigação das atividades empresariais de Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney. "Trata-se de uma demonstração de desapreço a um princípio constitucional", afirma Ricardo Pedreira, diretor executivo da ANJ. "A Carta é muito clara", diz o deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ), autor da ação que veio a derrubar a Lei de Imprensa no STF. "Se, depois de publicada, determinada informação viola a intimidade ou a honra de alguém, por exemplo, a Constituição garante ao prejudicado tanto o direito de resposta quanto o de indenização", afirma. "Já a censura prévia é, além de inconstitucional, ofensiva e deplorável."

Sinais de perigo
Além da censura ao Estadão, outros casos de violação à liberdade de imprensa relacionados a decisões do Judiciário, segundo a ANJ:

8/7/2008 – A juíza eleitoral Betânia de Figueiredo Batista (PA) proíbe um jornalista de comparar em seu blog a administração do ex-prefeito de Santarém à da atual, Maria do Carmo (PT)

9/7/2008 – A mesma juíza estende a decisão ao jornal O Estado de Tapajós

4/8/2008 – O juiz eleitoral Luiz Henrique Martins Portelinha (SC) manda recolher o semanário Impacto em função de reportagem com denúncias contra o prefeito de Florianópolis, Dário Berger (PMDB)

5/8/2008 – A juíza eleitoral Lilian Astrid Ritter (RS) proíbe o Jornal do Povo de veicular os resultados de pesquisa de intenção de voto para a eleição do prefeito de Cachoeira do Sul

3/10/2008 – O juiz eleitoral Luiz Henrique Martins Portelinha (SC) determina novamente a apreensão do semanário Impacto, com denúncias contra Berger

7/10/2008 – O juiz eleitoral Flávio Silveira Quaresma (RJ) manda fechar o Entre-Rios Jornal, da cidade de Três Rios14/10/2008 – O juiz eleitoral Wagner Roby Gídaro (SP) manda a Folha On-Line retirar do ar reportagem sobre Luiz Marinho, candidato à prefeitura de São Bernardo do Campo

24/10/2008 – O juiz eleitoral Luiz Henrique Martins Portelinha (SC) ordena pela terceira vez a apreensão do jornal Impacto, com reportagens sobre Berger

20/3/2009 – O juiz de direito Benedito Helder Ibiapina proíbe o jornal O Povo de noticiar processo sobre o jogo do bicho no Ceará

15/4/2009 – A 4ª Câmara Cível Isolada do Tribunal de Justiça do Pará determina que os jornais Diário do Pará, O Liberal e Amazônia evitem publicação de imagens de vítimas de morte brutal

31/7/2009 – O juiz de direito Márcio Reinaldo Braga proíbe o jornal A Tarde de noticiar sindicância sobre a suposta venda de sentenças envolvendo o desembargador Rubem Dario Peregrino Cunha

VEJA - 22/08/2009
Postado por LILICARABINA

O fim dos escrúpulos


Nenhum sopro de decência restou ao Senado brasileiro depois da triste armação dos últimos dias. O arquivamento sem ressalvas de todas as denúncias contra seus membros dizimou a credibilidade daquela casa e aniquilou qualquer chance de moralização parlamentar na vigência dos mandatos da tropa de choque que está aí. Diz o dicionário "Aurélio" que a política é "a arte de bem governar os povos; o sistema de regras respeitantes à direção dos negócios públicos".

Os senadores revisaram esses princípios, sucumbiram ao acórdão coletivo e lambuzaram-se com a pizza. Acossados por tantas ofensas à ética, alguns brasileiros sentiram-se premidos a protestar pelas ruas do País. Em vão. A anulação do interesse público foi sacramentada justamente por aqueles que deveriam zelar por ele. Uma bofetada na sociedade, dada sem nenhum constrangimento. E, neste pormenor, partidos diferentes na sigla e no arcabouço de ideias mostraram-se siameses na ação. À esquerda e à direita, valeu mesmo o conceito de safar seus pares. E da forma mais desavergonhada possível. Sem escrúpulos. Alguns poucos parlamentares encenaram indignação. Ameaçaram com o abandono de seus postos. E foram logo desprezados pelo rolo compressor dos caciques.

O vexame do arquivamento apareceu, sem retoques, estampado na cara daqueles que protagonizaram o ato. Temerosos de futuras conse - quências - que virão, mais cedo ou mais tarde -, muitos sacramentaram o papelão político discretamente. Pronunciaram seu voto de maneira quase inaudível. Eloquentes em outras ocasiões para bradar contra injustiças alheias, os legisladores agora se esquivaram dos microfones. Não queriam alarde para o voto da vergonha. Muitos empenharam uma história de conduta ética em nome de uma suposta governabilidade e caíram no conto oficial de que tudo não passa de "denuncismo".

A pregação enganosa do "denuncismo" só cola nos corações e mentes desses senhores. Até por conveniência. Engolfados pela crítica, imaginam que seus desvios logo serão esquecidos. Mas na caldeira de pressão democrática do País não há mais espaço para essa pajelança. O vexame cobrará seu preço. Longe de ser uma derrota dos eleitores, serviu como uma lição para eles do que e como mudar seu quadro de representação.

Carlos José Marques, diretor editorial
ISTOÉ - 22/08/2009

Postado por LILICARABINA

O JEITO PETISTA DE GOVERNAR


Vejam a quantidade de processos no final

Stela Farias, a reprise de 2008 e suas impossibilidades para presidir a CPI

OPINIÃO DO LEITOR
Mus in pera, ignis in sinu, serpens in gremio, hostes in ostio male suos remunerant hospites. ( em latim ) / Rato na bolsa, fogo no seio, cobra no regaço, e, visita na porta, retribuem mal a seus hospedeiros. Arno Edgar Kaplan

É certo que o jornal Zero Hora deste domingo não abriu duas páginas para o "Fator Stela", tal como fez para incensar o lobista Lair Ferst e com isto encorpar as denúncias que o diário publicaria dias seguintes, mas a deputada Stela Farias, do PT, teve direito a uma artística foto de duas colunas e a uma coluna inteira de rasgados elogios. Stela Farias poderá ser a presidente da CPI do PT. Quanto ao relator, Coffy Rodrigues, considerado "suspeito pela proximidade com o Piratini", o jornal preferiu sequer mencioná-lo, mas avisou que ele poderá ser derrubado na segunda-feira.

. A editora de política do jornal, Rosane Oliveira, contou na nota "Reprise de 2008", que a missão de Stela, neste final de semana, será ler o cartapácio de 1.238 páginas da ação de improbidade administrativa movida em Santa Maria. Um trabalho de Hércules e de Catão. O jornal avisa que a deputada terá que sacrificar a vida familiar para fazer o bem público de presidir a CPI do Detran. Vão sofrer seus três filhos, porque, segundo Stela, poderá vê-los muito pouco, e como se sabe a deputada é mãe doce e extremosa. Eles permanecerão muito tempo em casa, que agora é mais confortável do que a vivenda onde passaram boa parte da vida em Alvorada, na pouco movimentada Rua Oceania 243.

. "Vem aí uma nova face da Stela", avisou a deputada do PT, que promete ser mais doce, provavelmente motivada pela docilidade com que o PT e Lula renderam-se aos encantos dos seus mais novos amigos: Sarney, Renan Calheiros e Fernando Collor.

. O editor recomendaria a Stela a releitura de outro cartapácio em tramitação judicial, este do seu maior interesse. É o caso das 1.900 páginas do processo a que responde por investir de modo temerário o dinheiro do funcionalismo de Alvorada, durante seu mandato de prefeita. O Ministério Público e a prefeitura querem que ela devolva o dinheiro que sumiu. A deputada botou R$ 3 milhões de dinheiro dos servidores num banco sabidamente bichado, o Banco Santos. O Banco Santos costumava pagar generosas "comissões" aos seus aplicadores, já que só "desavisados" emprestavam-lhe dinheiro (todo mundo sabia que ele ia quebrar). O processo está em curso no Fórum de Alvorada. O editor tem cópia.

. Stella e não Yeda corre risco de parar na cadeia por causa de processos volumosos.

. Aliás, a deputada que poderá ser a presidente da CPI do PT, não responde apenas ao processo do Banco Santos, mas a pelo menos meia dúzia de outras ações. Em alguns casos, como se pode ler a seguir, ela deve urgentemente colocar em dia os valores que deve por condenações recebidas.

- A deputadaStela Farias não dispõe de condições políticas para presidir uma CPI na Assembléia do RS, diante das seis graves condenações e ações a que responde em Juizo. Não fica bem para o Parlamento do RS, que um membro seu com este volume de processos, exerça a função, investigando possíveis danos legais da mesma natureza das violações pelas quais é acusada. É uma impossibilidade.

- O processo do Banco Santos, que está no Fórum de Alvorada, tem o número 003/1.06.0005652-6 MP e Alvorada x Stela (caso do Banco Santos) - aguarda carta precatória. Stela não foi inocentada. Testemunhas teriam sido arroladas apenas para ganhar tempo.

Os outros processos:
1) 003/1.04.0005416-3 Estado x Stela: cobrança de valores referentes ao exercício de 1997. O parcelamento está sendo pago.
2) 003/1.06.0008146-6 Alvorada x Stela - execução fiscal, cobrando valores relativos a auto de infração do TCE
3) 003/1.05.0021950-4 Alvorada x Stela - execução fiscal, cobrando valores relativos a auto de infração do TCE
4) 003/1.06.0008145-8 Alvorada x Stela - execução fiscal, cobrando valores relativos a auto de infração do TCE
5) 003/1.05.0021320-4 Alvorada x Stela - ação por improbidade, já que ela não teria aplicado o mínimo constitucional em saúde e educação. O processo foi indeferido em Alvorada, a prefeitura recorreu, o que gerou o processo 70026839365, que também foi indeferido pelo TJRS.A prefeitura resolveu ir a Brasília.
6) 003/1.07.0005737-0 Alvorada x Stela - execução fiscal, cobrando valores relativos a auto de infração do TCE
7) Proc. TJRS 70018965707 - movido pelo MPE. É processo-crime relativo a crimes ambientais.

Postado por Polibio Braga às 19:38

Sávado 22 de Agosto de 2009
Postado por LILICARABINA

Será que ele consegue desatar esses nós?


Será que ele consegue desatar esses nós?

Vai abaixo o que o repórter conseguiu apurar acerca dos nós que Lula quer ver desatados:

1. São Paulo: Nesse Estado, o PMDB é presidido por Orestes Quércia, agregado à caravana do presidenciável tucano José Serra.

Excluída a hipótese de acerto com o PMDB, Lula disse que mantém viva a expectativa de fazer de Ciro Gomes (PSB) o seu candidato ao governo paulista.

Ainda acredita, segundo disse, que Ciro abandonará suas pretensões ao Planalto. Espera que o deputado transfira seu título do Ceará para São Paulo em setembro.

2. Rio de Janeiro: Lula disse estar fechado com a candidatura reeleitoral do governador Sérgio Cabral (PMDB).

E quanto ao prefeito de Nova Iguaçu, Lindenberg Farias (PT)? O presidente disse que demoveria o petista da idéia de medir forças com Cabral.

Vai empurrar Lindenberg para uma candidatura ao Senado. Para a segunda vaga senatorial, dará apoio a Marcelo Crivella (PRB).

3. Minas Gerias: o PMDB cobra do PT apoio à candidatura do ministro Hélio Costa (Comunicações), hoje mais bem-posto nas pesquisas.

Lula disse que Minas é problema seu. Espera pela definição do PT, dividido entre Patrus Ananias, ministro do Bolsa Família, e Fernando Pimentel, ex-prefeito de BH.

Definido o nome, verá quem tem mais chances. Se Hélio Costa for o favorito, acha que nem Pimentel nem Ananias ousarão criar problemas para Dilma.

4. Bahia: Lula soou explícito. Apoiará o governador petista Jaques Wagner, candidato à reeleição.

Antes, dizia que preferia ver o ministro pemedebê Geddel Vieria Lima (Integração Nacional) na disputa ao Senado. Desistiu de esmurrar a faca.

Geddel rompeu a aliança que mantinha com Wagner. Postula não o Senado, mas o governo baiano. Lula pede que seja assegurada uma disputa sem agressões.
(Ele teme que Geddel abra o bico e detone a corrupção do seu candidato durante a campanha) Sueli
5. Rio Grande do Norte: É o Estado do líder pemedebê Henrique Alves. Ele informou que seu primo, o senador Garibaldi Alves, flerta com o ‘demo’ José Agripino Maia.

Principal liderança do PMDB potiguar, Garibaldi cogita apoiar Rosalba Ciarlini, a candidata ‘demo’ ao governo do Estado.

Uma hipótese que Lula considerou inadmissível. Quer que PMDB e PT se acertem com o candidato a ser definido pela governadora Wilma de Faria (PSB).

Quem? Qualquer pessoa, menos a candidata de Agripino Maia. Henrique Alves ficou de tratar do assunto com Garibaldi.

7. Rio Grande do Sul: Ali, reconheceu Lula, o PMDB do prefeito José Fogaça e PT de Tarso Genro são forças irreconciliáveis.

O fazer? “Palanque duplo” para Dilma, disse Lula. Resta assegurar que o PMDB gaúcho, hoje alinhado com a governadora tucana Yeda Crusius, pare de flertar com José Serra.

8. Paraná: Lula disse já ter conversado com o governador Roberto Requião (PMDB). “Ele vem com a gente”, afirmou. Uma novidade. Requião também tricotava com Serra.

9. Santa Catarina: Frequentou a conversa como um caso perdido. Dá-se de barato que o governador Luiz Henrique (PMDB) manterá a aliança com PSDB e DEM.

10. Pará e Mato Grosso do Sul: Foram tratados como um par de Estados-problema.

Os pemedebês Jader Barbalho, deputado paraense, e André Puccinelli, governador sul-matogrossense torcem o nariz pata o petê. Não há solução a vista.

Escrito por Josias de Souza às 05h24
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CONSELHO DE ÉTICA.


DOC. Nº 209 - 2009

ÉTICA, segundo dicionários, significa ciência da moral concernente aos
valores morais da conduta humana e aos princípios morais que se devem
observar no exercício de uma profissão. E CONSELHO, além de órgão de
aconselhamento, também significa Corpo Coletivo Superior, Tribunal, Reunião
de uma Assembléia de Autoridades que deve dar Parecer sobre negócios
públicos.
Então, o Conselho de Ética do Senado significa Reunião de Comissão de
Senadores para julgar a falta de Comportamento Ético de Senador acusado ou
suspeito de violar os princípios morais no exercício do seu mandato para,
ouvido o acusado, votarem e decidirem sobre a sua culpabilidade.
O Conselho de Ética do Senado não pode agir como Conselho Político. O
Conselho Ético não pode ser constituído de Senadores escolhidos pelo
critério da proporcionalidade baseada na maioria partidária no Senado, pois
neste caso seria um Conselho Político e nunca um Conselho Ético. Qualquer
pessoa de bom senso sabe que comportamento ético é um valor moral
individual. Assim, um Conselho Ético do Senado precisa ser constituído por
apenas um Senador de cada Partido no Senado, da mais ilibada conduta,
representando o seu Partido no Conselho. E para os cargos de Presidente do
Conselho e de Relator, os membros do Conselho não poderão escolher
senadores do Partido do Acusado porque o Conselho seria Suspeito e deixaria
de ser Ético. A única exceção será quando senadores de todos os Partidos no
Conselho estivessem sendo investigados. E mesmo neste caso, o Presidente e
o Relator seriam escolhidos, exclusivamente, por maioria de votos do
Conselho.
O que não entendemos é porque Senadores, muitos deles Professores,
Advogados, ex-Governadores, e até ex-Presidentes da República e membros da Academia Brasileira de Letras apóiam, omitem-se e comportam-se como se não soubessem o significado da palavra Ética.
É Ético o Presidente do Conselho de Ética do Senado ser do mesmo Partido
Político (ou coligação de partidos) de UM dos Acusados e ter o Poder de
Arquivar denúncias formalizadas por escrito por outros Senadores como ele,
Presidente, e até por Partidos Políticos, valendo-se de jurisprudência de
Tribunais de Justiça, quando estes tribunais julgam Crimes e não Falta de
Ética? E assim fazemos 06 perguntas - se é Crime ou, apenas, Falta de
Ética: 1 - O Senado ter mais de 10.000 servidores, quando, talvez, não
precise nem de 3.000? 2 - Um Senador nomear parentes e namorados de netas,
em detrimento de pessoas mais capazes e pior, às vezes sem comparecer ao
Senado ou até morando no exterior? 3 - E um motorista ganhar DEZ MIL REAIS/
MÊS, mais que muitos com curso superior? 4 - E os atos secretos? 5 - E o
enriquecimento, provavelmente ilícito, de servidores do Senado? 6 - Como se
pode saber se foi Falta de Ética, Crime ou Acusação Falsa, sem a
Investigação?
E muitas outras perguntas, semelhantes, poderiam ser feitas. Mas, estas são
suficientes para comprovar a falta de Ética que desmoraliza o Senado e
Impera no Conselho de Ética que, com Autoritarismo, sem Espírito Público e
Respeito ao Povo Brasileiro, politiza as Decisões.
Na linguagem do Povo, FALTA DE ÉTICA é FALTA DE VERGONHA.

ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº 12 58
93, Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza. Somos
1.751 CIVIS - 49 da Marinha - 471 do Exército - 50 DA Aeronáutica; total
2.321. In memoriam30 militares e 2 civis. batistapinheiro30@yahoo.com.br
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Mais Rui Barbosa

A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou um conjunto de funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada”.
Rui Barbosa
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Lula em duas versões. Quando ele fala a verdade?


C.Q.D. ...

“A primeira vez que você vier a mentir e eu acreditar, a culpa será sua. A segunda, será minha” (Theodor Boehme)

"Quando alguém mente, está roubando de alguém o direito de saber a verdade. Quando alguém trapaceia, está roubando o direito à justiça". (Khaled Hosseini em The Kite Runner - O caçador de pipas. Tradução de Maria Helena Rouanet - Editora Nova Fronteira)

“É possível enganar algumas pessoas todo o tempo; é também possível enganar todas as pessoas por algum tempo; o que não é possível é enganar todas as pessoas todo o tempo” (President Abraham Lincoln - February 12, 1809 - April 15, 1865)

Enviado por
Gerhard Erich Boehme
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Frases


"A futilidade num velho desgosta-me tanto como a gravidade numa criança. V.Exa. precisa menos cinqüenta anos de idade, ou então mais cinqüenta de reflexão"

Antero de Quental (1842-1891)

"Eu nem sabia o que era ser torneiro mecânico. Eu metia a mão no óleo preto e sujava todo o macacão porque eu queria que a minha mãe ficasse impressionada com o caçula dela sendo mecânico. Pois bem. Por conta disso, eu cheguei à Presidência da República" Luis Inácio Lula da Silva (1945-)

"Um néscio é muito mais funesto que um malvado. Porque o malvado descansa de vez em quando; o néscio, jamais!" Anatole France (1844-1924)

"Democracia e lei, convivência legal, eram sinônimos. Hoje assistimos ao triunfo de uma hiperdemocracia na qual a massa atua diretamente sem lei, por meio de pressões materiais, impondo as suas aspirações e seus gostos."


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Nossa Antena :: Ruth de Aquino


Nossa Antena :: Ruth de Aquino
VEJA - 18/07/2009

As amizades colloridas

Algumas imagens falam mais que mil palavras. A foto de Lula e Collor em Palmeira dos Índios, Alagoas, é tão expressiva que não precisaria de legenda. Olho no olho, sorriso autêntico de afeto, abraço forte e cúmplice sem constrangimento. Não foi uma foto posada ou armada. Era o lançamento da obra de uma adutora, do PAC. Sem necessidade, Lula reforçou o gesto com palavras: “Quero fazer justiça aos senadores Fernando Collor e Renan Calheiros, que têm dado uma sustentação muito grande aos trabalhos do governo no Senado”.

Mesmo que a memória do Brasil seja curta, mesmo que você não tenha pintado a cara de verde e amarelo e saído às ruas em 1992 para pedir o impeachment do presidente Collor por corrupção, esse momento histórico está impresso na retina dos brasileiros. Houve um surto de patriotismo ético. O país apeara do poder o falso caçador de marajás, o defensor ilusório dos descamisados. Um populista de direita que tinha construído jardins babilônicos em sua residência em Brasília, com cinco cachoeiras acionadas por mecanismo eletrônico. Algo comparável, em cafonice e megalomania, ao castelo do deputado mineiro Edmar Moreira, o bom companheiro avesso a julgamentos entre iguais.

Collor já tinha envergonhado a nação em 1989, na campanha para a Presidência, ao aplicar golpe baixo no adversário do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. Exibira na televisão o depoimento de Miriam Cordeiro, ex-namorada de Lula, acusando-o de pressão para abortar a filha dos dois.

Mesmo depois da eleição e do impeachment de Collor, Lula foi implacável – e com muita propriedade. Em 1994, quando Collor foi absolvido pelo STF, o petista disse: “Como cidadão brasileiro que tanto lutou para fazer a ética prevalecer na política, estou frustrado, possivelmente como milhões de brasileiros. Só espero que não apareça um trambiqueiro querendo anistiar Collor da condenação imposta pelo Senado”. A condenação era a inelegibilidade por oito anos.

Foi autêntico o abraço afetuoso de Lula e Collor. A palavra
“ética” sumiu dos discursos do presidente
A palavra “ética” sumiu do discurso de Lula. Hoje, seus compadres e amigos pertencem às oligarquias que combateu como inimigas do povo.

O comício da semana aconteceu num estádio de futebol para 500 sem- -terra, agricultores, funcionários públicos, donas de casa, prefeitos e políticos de Alagoas. Dilma Rousseff, no palanque, exaltou a origem nordestina de Lula. Lula comparou Collor a Juscelino Kubitschek. Um jornal distribuído no evento deu manchete com o apoio de Lula ao candidato Collor.

Houve gente que sentiu nojo. Petistas se sentiram traídos e se perguntaram até onde Lula pode ir em nome da tal governabilidade. Mas é tudo tática. O rol de notícias da semana nos faz crer que assistimos a um gigantesco Casseta & planeta.

Edmar Moreira foi absolvido. O filho de Sarney, Fernando, foi indiciado por desvio e formação de quadrilha. A filha, Roseana, pagou R$ 4,3 milhões – de verba pública – por uma exposição do banqueiro amigo Edemar Cid Ferreira. O governo Lula assumiu o comando da CPI da Petrobras. E, de quebra, o Conselho de Ética do Senado, que blindará Sarney. O novo presidente do Conselho, indicado por Renan Calheiros, é o peemedebista Paulo Duque, de 81 anos: “Será que Renan me escolheu por meus olhos azuis?” Duque não teme cobranças e diz não dar muita importância à opinião pública, porque “ela é muito volúvel”.

Lula provocou os senadores da oposição: “São bons pizzaiolos”. A categoria dos pizzaiolos profissionais reagiu irada: “Não roubamos dinheiro público”.

Com o forno quente na cozinha da Casa-grande, é compreensível o alívio de Sarney diante do recesso: “Graças a Deus”. Será que o presidente do Senado vai interromper nas férias sua coluna na Folha de S.Paulo? Seria uma pena. A última foi sobre “a guerra de titãs entre Windows e Google”. Sarney se espanta com os chips e a teia de aranha virtual. E saúda como “um milagre” o Google Earth, “com sua capacidade de mostrar na tela a casa de todo mundo no mundo, inclusive a minha”. Aquela de R$ 4 milhões em Brasília também, senador? Encerra seu artigo com a máxima: “Aos vencedores, as batatas”. Seria melhor “aos vencedores, a pizza”. De lulla.
Postado por LILICARABINA

"RENUNCIE COM GRANDEZA!"


Chega a ser cômica a reação de senadores que estão beirando os 80 anos.
ACM, antes de morrer, lá dos altos da tribuna do senado, clamou pela reação das Forças Armadas para
colocar ordem na casa da viúva.
Jefferson Perez anunciou-se enojado dos colegas, de todos os Exmos e anunciou que não se candidataria mais.
Jarbas Vasconcelos, há meses atrás, resolveu subir à tribuna e defender a moral e a ordem.
E agora o Simon admite que se sente culpado por ter sido omisso, enquanto passou 40 anos assistindo às
sem-vergonhices que corriam soltas pelos corredores de Suas Excelências.
Oras, oras, oras!!!! Que coisa linda dizer isso depois de se passar uma vida inteira sendo conivente com a
sacanagem não é senadores? Por acaso não seriam suas as atribuições de acabar com a festança de arromba na qual se transformou esta "Casa do Povo? Porque não denunciaram antes? Agiram assim como mulheres traidas, que só entregam as falcatruas dos maridos quando a separação se torna inevitável. Estas
que levam vidas de rainhas e quando perdem a magestade, decidem soltar o verbo. Vergonha temos nós de todos vocês, excelentíssimos amorais. Sua ajuda, agora que o leite entornou já não adianta mais! FORA DAÍ TODOS VOCÊS!!
Ana Prudente


“RENUNCIE COM GRANDEZA!”
Por Carlos Chagas

Hoje, início do recesso parlamentar, o senador Pedro Simon estará no aeroporto de Brasília para pegar o avião. Para onde? Ele não sabe. Está com vergonha de descer em Porto Alegre. E em qualquer outro lugar. Não tem para onde ir, como falou.

Na véspera, num de seus mais contundentes discursos de uma vida parlamentar de quarenta anos, o representante do Rio Grande do Sul emocionou os colegas ao afirmar que se sentia responsável por tudo o que acontece no Senado. Pelos escândalos denunciados em cascata, verificados há anos na Câmara Alta. Como o mais velho dos senadores, já tendo completado oitenta anos de idade, pediu desculpas, apesar de ser um dos poucos sobre o qual nada pesa, em termos de irregularidades. Mas não fugiu à culpa de ter assistido há décadas, omitindo-se, o Senado transformar-se numa casa de horrores, onde todo o tipo de lambanças vem sendo praticadas. Disse que ninguém reagiu, inclusive ele, quando de três mil funcionários, o Senado passou a abrigar dez mil, boa parte nomeados através do nepotismo e de facilidades de toda ordem. Calaram-se todos, também, quando os senadores passaram a utilizar dinheiro público para viagens por todo o mundo, sem objetivo político. Ou quando os contra-cheques se viram aumentados sob os mais variados pretextos, de auxílio-moradia a pagamentos de despesas extraordinárias, na capital federal e nos estados.

Foi longa a catilinária de Pedro Simon, detalhando o enriquecimento de senadores e de funcionários através da aquisição de mansões, propriedades diversas e da abertura de polpudas contas no exterior. Falou de negócios especiais e da conivência dos senadores com uma situação por todos tida como normal.

PARA SARNEY, SÓ A RENÚNCIA

"Chegamos ao limite”, explodiu o senador Simon, centralizando as críticas em seu correligionário e até grande amigo, do qual foi ministro da Agricultura, José Sarney. Exigiu que o presidente do Senado não mais se licenciasse, mas renunciasse em definitivo, como fizeram em oportunidades até menos agudas Antônio Carlos Magalhães, Jader Barbalho e Renan Calheiros.

Ainda que Sarney não estivesse presente para ouvi-lo, alinhou a maioria das acusações pesadas sobre ele. A apropriação do antigo Convento das Mercês, em São Luís, para transformá-lo em mausoléu, propriedade privada dele e, após sua morte, de sua mulher, dos filhos, dos netos e demais descendentes de gerações futuras. Verberou a atitude do ex-presidente da República obtendo do Senado a revogação de lei estadual que devolvia o convento ao poder público, fato inédito na história do Brasil. Horrorizou-se pela confissão do próprio Sarney de haver viajado para a Itália às expensas de um banqueiro inescrupuloso, que arcou com todas as despesas da viagem. Mais ainda, pelo fato de um dia antes de o Banco Santos quebrar e de seu proprietário ir para a cadeia, haver sido retirado depósito de milhares de reais da conta de Sarney, enquanto os demais correntistas ficaram no prejuízo.

Simon não poupou o três vezes presidente do Senado por haver permitido a um neto formado em Harvard e na Sorbonne locupletar-se “num negócio de quinta categoria”, envolvendo empréstimos bancários para funcionários do Senado. Lembrou o número de parentes e afilhados de Sarney nomeados nos últimos anos e ainda recentemente para os quadros da casa. Citou a designação, pelo senador maranhense, de Agaciel Maia para a diretoria geral há quatorze anos, quando atos secretos começaram a esconder tramóias de toda espécie. E mais a aquisição de mansão em área nobre de Brasília sem declaração à Justiça Eleitoral.

Dirigindo-se a um José Sarney ausente, exigiu dele um ato de grandeza, a renúncia, capaz de deixar sua família em paz. “Getúlio Vargas saiu da vida para entrar na História”, disse, “mas José Sarney sai da História para cair na vida...” Não tem condições psicológicas para continuar presidindo o Senado.

SOBROU PARA O LULA

Em seu discurso, Pedro Simon também atingiu o Lula, por estar emprestando todo o respaldo a José Sarney. Exortou o presidente da República a ter mais respeito, porque de maneira ridícula estava imitando os generais da ditadura, usando o poder em causa própria. Acusou o chefe do governo de haver cometido um pecado mortal ao determinar à ministra Dilma Rousseff que fosse à residência do presidente do Senado hipotecar-lhe solidariedade.

NÃO VAI ACONTECER NADA

O fecho do pronunciamento do senador gaúcho foi profundamente pessimista. Concluiu que não vai acontecer nada no Senado, que as coisas continuarão do mesmo jeito. “Ficará tudo como está, nós estamos no chão. Já vi de tudo em minha vida política, mas nossa transformação em casa de escândalos, jamais.”

Referiu-se à constituição do Conselho de Ética, verificada pouco antes, acusando o líder do PMDB, Renan Calheiros, de conivente com a situação por haver indicado companheiros para compô-la não pela capacidade de cada um, mas pela fidelidade ao acobertamento de tantos escândalos, responsáveis pela redução do Senado a zero. “Senado? Para que Senado?”

Mesmo assim, suas últimas palavras continuaram um apelo dirigido a Sarney: “renuncie com grandeza, meu amigo!”
Postado por LILICARABINA

PANDEMIA DO LUCRO FÁCIL


Que interesses econômicos se movem por detrás da gripe porcina???
No mundo, a cada ano, morrem milhões de pessoas vitimas da Malária, doença que se pode prevenir com um simples mosquiteiro ou doses de cloroquina que custa centavos.
Os noticiários, disto, nada falam!
No mundo, por ano, morrem 2 milhões de crianças com diarréia infecciosa e de desnutrição, que podem ser evitadas com um mínimo de saúde pública sanitária e tratadas com soro e antibióticos que custam poucos reais.
Os noticiários, disto, nada falam!
Sarampo, pneumonia e enfermidades curáveis com vacinas baratas, provocam a morte de 10 milhões de pessoas a cada ano.
Os noticiários, disto, nada falam!
Mas, há cerca de 10 anos, quando apareceu a famosa gripe aviária... Ora, aí os noticiários em todo o mundo inundaram toda a mídia, escrita, falada e televisada... Era "uma epidemia, a mais perigosa de todas...Uma Pandemia!"
Só se falava da terrível enfermidade viral das aves. Não obstante, a gripe das aves apenas causou a morte de 250 pessoas, em 10 anos, ou seja, 25 mortos por ano!
A gripe comum, mata, por ano, meio milhão de pessoas no mundo. Pois é, MEIO MILHÃO contra 25...

- PERAÍ! Um momento, um momento... Então, porque se armou tanto escândalo com a gripe aviária?
- Porque atrás desses frangos havia um "galo", um galo de crista grande, um galo de briga! A farmacêutica transnacional Roche com o seu famoso Tamiflú vendeu milhões de doses aos países asiáticos.

Ainda que o Tamiflú seja de duvidosa eficácia, o governo britânico comprou 14 milhões de doses para prevenir a sua população. Com a gripe das aves, a Roche e a Relenza, as duas maiores empresas farmacêuticas que vendem os antivirais, obtiveram bilhões de dólares de lucro.

- Antes, foi com os frangos e, agora,... Com os porcos?

- Sim, agora começou a 'psicose' da gripe porcina. E todos os noticiários do mundo só falam disso... Advinha quem está adorando toda essa neura? Já não se fala da crise econômica americana (mesmo porque a economia lá se recupera a velocidades supersônicas), nem da ameaça nuclear iraniana, nem da bravura do povo hondurenho que botou o seu presidente golpista para correr em defesa da sua Constituição Nacional, etc. Por falar nisso, a grande mídia nacional, liderada pela Globo, prefere ser politicamente alinhada com o governo e continua chamando o Congresso e o Legislativo hondurenho de 'golpista'.

- Só a gripe suína, a gripe A, comum, que 'teria' aumentado de virulência quando infectou porcos... E eu me pergunto: se atrás dos frangos havia um "galo"... Atrás dos porcos, deverá haver um grande CACHAÇO, não é mesmo?

- Sim, um javali feroz! A empresa norte-americana Gilead Sciences tem a patente do Tamiflú. Um dos principais acionistas desta empresa é nada mais nada menos que um personagem sinistro, o Sr. Donald Rumsfeld, que foi secretário de Defesa de George Bush, artífice da guerra contra o Iraque... Leia a seguir o que nos diz a Wikipédia:
(In January 1997, Donald Rumsfeld, a Board member since 1988, was appointed Chairman of the company.[2] He stood down from the Board in January 2001 when appointed Secretary of Defense at the start of George W. Bush's first term as President. Federal disclosure forms indicate that Rumsfeld owns between USD$5 million and USD$25 million in Gilead stock. The rise in Gilead's share prices from USD$35 to USD$57 per share will have added between USD$2.5 million to USD$15.5 , million to Rumsfeld's net worth. In November 2005, George W. Bush urged Congress to pass $7.1 billion in emergency funding to prepare for the possible bird flu pandemic, of which one billion is solely dedicated to the purchase, and distribution of Tamiflu. In July 2006, the U.S.Food and Drug Administration (FDA) approved Atripla, a once a day single tablet regimen for HIV, combining Sustiva (efavirenz), a Bristol-Myers Squibb product, and Truvada (emtricitabine and tenofovir disoproxil fumarate), a Gilead product)

Quem vende esses prudutos são a farmacêuticas, Roche e Relenza, que estão esfregando as mãos,
felizes pelas suas vendas novamente milionárias com o duvidoso Tamiflú.
Ora, a verdadeira pandemia é, isto sim, a do 'lucro fácil' pela manipulação da informação, o lucro enorme destes mercenários da saúde, mas, principalmente, dos governos que manipulam a mídia.
Nem tanto os laboratórios, que investem muito dinheiro para a pesquisa e descoberta de novos produtos, mas das 'autoridades' que, em troco de uma boa grana, se mancomunam com elas para fomentar essas verdadeiras histerias midiáticaa, que geram bilhões em lucro e justificam o 'gasto público' de bilhões de dólares na compra "EMERGENCIAL" de seus produtos.
Não nego o valor das necessárias medidas de precaução que estão a ser tomadas pelos países. É o mínimo que podem fazer. Mas, se a gripe suína é uma 'pandemia tão terrível', como anunciam os meios de comunicação, se a OMS se 'preocupa' tanto com esta enfermidade, por que não a declara como um problema de saúde pública mundial e autoriza o fabrico de medicamentos genéricos para combatê-la. Prescindir das patentes da Roche e Relenza e distribuir medicamentos genéricos gratuitos a todos os países, especialmente os pobres, essa seria a melhor das providências, caso houvesse mesmo um perigo terrível a ameaçar toda a humanidade. Ou não?!

PASSEM ESTA MENSAGEM PARA TODOS! PELO MENOS, ELA PODE FUNCIONAR COMO UMA ESPÉCIE DE 'VACINA' CONTRA ESSA HISTERIA DA 'GRIPE SUÍNA' E PARA QUE TODOS CONHEÇAM A REALIDADE DESTA "PANDEMIA DO LUCRO FÁCIL".

VIANNA
Postado por LILICARABINA

Cartões corporativos continuam sem controle


Marcelo Medeiros
jornalista

Apesar das insistentes denúncias da imprensa e das recomendações do Tribunal de Contas da União, o governo continua a usar os cartões de crédito corporativos, sem qualquer controle dos órgãos de fiscalização.

Os cartões de crédito, pagos com o dinheiro do contribuinte, foram adotados em 2002, no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, para uso restrito em determinadas ocasiões, para cobrir despesas emergenciais em estabelecimentos que não aceitam a forma de pagamento utilizada pela administração pública.

O uso e o abuso dos cartões de crédito corporativos generalizou-se a partir do primeiro governo do presidente Lula.

O descontrole começou na Presidência da República. São dezenas de servidores, conhecidos como "ecônomos do planalto", que vêm usando os cartões corporativos, com muita frequência e em volumes crescentes, inclusive para saques de dinheiro nos caixas dos bancos.

Apesar da recessão e da queda na arrecadação, os gastos da Presidência da República com o cartão corporativo, duplicaram no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2008. Aumentou de R$ 2 milhões para R$ 4 milhões.

A Presidência também elevou consideravelmente os gastos sigilosos, contrariando os repetidos discursos de transparência nas contas públicas.

No primeiro semestre deste ano, 99% dos saques com o cartão corporativo não têm identificação do responsável. Os saques, nos caixas dos bancos em dinheiro vivo, passaram nesses dois períodos de R$ 143 mil para R$ 232 mil.

A liderança do Partido Democrático denunciou que, no primeiro semestre de 2008, todos os gastos da Presidência, com exceção dos saques, tinham a identificação do funcionário responsável. No primeiro semestre deste ano, 46% destes pagamentos não têm identificações.

As despesas da Presidência da República vêm aumentando expressivamente desde 2004. E desses valores, mais de 70% estão fora do controle do Tribunal de Contas, pois são considerados confidenciais ou sigilosos, conforme sejam atribuídos à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) ou à administração da Presidência; e mais da metade, são sacados em dinheiro, no caixa do banco.

Para o ministro Marcos Vilaça, do Tribunal de Contas da União (TCU), "a transparência dos gastos deixa de existir quando o pagamento das despesas é feito em espécie".

O ministro Ubiratan Aguiar, atual presidente do TCU, considera razoável que, no máximo, 10% do pagamento dos gastos seja feito em espécie, pela dificuldade em reunir as notas fiscais correspondentes aos recursos movimentados.

Ao continuar permitindo o uso de dinheiro público, sem o controle dos órgãos responsáveis pela sua fiscalização, a administração federal se torna suspeita.

O líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO) afirma que este aumento tem objetivo político-eleitoral: "É o reflexo de um governo perdulário que mistura o patrimônio público com o privado e cada vez mais fomenta as reivindicações dos cabos eleitorais da campanha da ministra Dilma Roussef. Não é política de investimentos, para criar empregos. São viagens, hotelaria..., tudo com dinheiro público".

Jornal do Brasil-23/07/2009
Postado por LILICARABINA

América en manos de una comparsa marginal


Por Aloma Henríquez

OPINION: Un violador pederasta nicaragüense, un boliviano resentido, un cínico ecuatoriano, un títere hondureño, un tirano cubano, un vendido chileno y un par de chulos argentinos, comandados por un amoral militar ladrón y corrupto venezolano, han constituido una nefasta comparsa marginal y tratan de acabar a como de lugar con la Democracia en América.

FALTOU O CACHACEIRO BRASILEIRO, ESSE CORRUPTO NÃO PODE FICAR DE FORA!

SueliGuerra


Un violador pederasta nicaragüense, un boliviano resentido, un cínico ecuatoriano, un títere hondureño, un tirano cubano, un vendido chileno y un par de chulos argentinos, comandados por un amoral militar ladrón y corrupto venezolano, han constituido una nefasta comparsa marginal y tratan de acabar a como de lugar con la Democracia en América.

¿Con que moral pueden hablar y dar sus opiniones al mundo, este grupo de corruptos y sinvergüenzas que han violado a diestra y siniestra la Constitución de los países donde hoy ostentan el poder, logrando cambiar las leyes para perpetuarse por los siglos de los siglos sin que ninguna organización que le competa tome cartas en el asunto? ¿Como se atreven? ¿Por qué lo permitimos?

¿Cómo se pueden escuchar en el mundo demócrata, las voces de esta comparsa, que envenena a nuestros pueblos con sus mentiras, su populismo, su corrupción, su mesianismos, su represión, su falta de decisiones y sobre todo obligan a los mismos a caer en la triste sumisión, frente a la poderosa chequera petrolera que maneja el más nefasto de los comparseros?

¿Como pueden llamarse Instituciones u organizaciones democráticas (OEA,ONU) aquellas que ni siquiera se dignan a escuchar a los actores involucrados en un hecho y permiten la inherencia de esta comparsa de bandidos en los problemas internos de un país y encima los escuchan como jueces y hasta les permiten el lujo de ordenarle al mundo imponerles el castigo del bloqueo y el embargo a un pueblo digno y valiente?

No cabe la menor duda de que América está perdiendo sus verdaderos valores y que estamos dramáticamente cayendo en el estiércol que genera día a día esta aberrante comparsa.

Hablemos de Honduras, ese pequeño país, que en el fondo tenemos que reconocer es inmensamente grande y que ha parido generaciones de hombres preparados , valientes, con ética, con moral, con dignidad, respetuosos de sus gobiernos, de sus instituciones, de sus leyes y capaces de actuar con valentía censurando las malas acciones de un coterráneo que siendo el presidente de ese país quiso infringir las leyes y llevarse por delante una Constitución.

Son los hondureños, con su actitud firme, consciente e íntegramente demócrata, quienes están oponiéndose a las viles pretensiones y acciones que tienen los integrantes de esta comparsa, que no son otras que las de embadurnar a nuestra América con su mortal y pútrido excremento, el comunismo.

Que lección tan hermosa y tan perfecta la que nos han dado los Hondureños.

Que clase Magistral le han dado al mundo.

HONDURAS sin duda le ha puesto el cascabel al gato.

David contra Goliath. Ni más, ni memos.

Los Hondureños no quieren al comunismo en su país. Han desenmascarado a la comparsa.

¡Que diferencia!

Nosotros como venezolanos debemos sentirnos avergonzados, porque hemos permitido con nuestra actitud blandengue y sumisa, que este comparsero que rige los destinos de nuestra Venezuela, se aproveche y nos imponga con trampas, su modelo comunista, ampliándose en América, enguerrillando a nuestros pueblos, cometiendo todo tipo de desmanes, simplemente porque no ha encontrado en nuestra Sociedad Civil las acciones de resistencia efectivas que puedan neutralizarlo.

Pobres pueblos los que han caído en manos de esta comparsa de sátrapas viciosos y depredadores farsantes. Abran los ojos.

Pobre de nosotros los venezolanos que no tenemos rumbo ni brújula.

Quien sabe si la ONU, la OEA y otras instituciones que se dicen democráticas y libres, albergan en su seno a hombres que representan a países libres con ideales, hombres rectos que no jueguen a la política y no puedan ser comprados, hombres con mística, moral e inteligencia que sepan diferenciar entre el bien que nos hace el digno pueblo de Honduras con su ejemplar actitud y el mal que nos hace esta comparsa marginal, al querer sembrar en nuestra América libre, la semilla del estiércol comunista.

HONDURAS, como haz crecido como país, que hondo nos llega tu proceder.

HONDUREÑOS que Dios los bendiga y les ilumine ese difícil camino que en estos momentos tienen que transitar, estamos seguros de que triunfarán porque están acompañados de esa inmensa fuerza de dignidad que han cautivado y construido, para coronar sus sueños de libertad y Democracia. Adelante.

Sabado, 04 de Julio de 2009
Postado por LILICARABINA

Mulher do deputado Sérgio Moraes ganha R$ 18 mil




Prefeita de Santa Cruz do Sul aparece com destaque na lista dos prefeitos mais bem remunerados.


Conheça os dez maiores salários dos administradores municipais

Mário Coelho e Rodolfo Torres

Mulher do deputado Sérgio Moraes (PTB),aquele que se “lixa para a opinião pública”, Kelly Moraes (PTB), prefeita de Santa Cruz do Sul (RS), tem boas razões para agradecer aos eleitores. O cargo obtido nas urnas no ano passado contempla a administradora da cidade gaúcha com um salário de R$ 18 mil, valor reajustado com os vencimentos do funcionalismo do município.

O nome de Kelly ocupa lugar de destaque na relação montada a partir de informações recebidas depois que o site, na última quinta-feira (16), fez a pergunta Internauta, quanto ganha o prefeito de sua cidade? . A lista será atualizada à medida que novas informações cheguem ao Congresso em Foco e sejam confirmadas pela reportagem.

No topo do ranking, até agora, aparece o prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB). O site mostrou ontem (22) que o tucano herdou da administração anterior um salário de R$ 25 mil e nada fez para diminuir o valor, maior do que os R$ 24,5 mil dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Com um valor próximo, vem outro tucano. Tuca Jordão, prefeito de Angra dos Reis (RJ), recebe R$ 23 mil todos os meses, um pouco acima dos R$ 22 mil de Socorro Waquim (PMDB), de Timon (MA). O caso da peemedebista, revelado pelo site com a ajuda de um leitor, está na Justiça. O Ministério Público do Maranhão entrou com uma ação civil pública questionando os vencimentos de Socorro. Depois dela, estão os prefeitos de Nova Lima (MG), Carlinhos Rodrigues (PT), com R$ 21,9 mil, William Borges (PV), de Sabará (MG), com R$ 21,6 mil, e João Carlos de Oliveira (PMDB), que recebe R$ 20 mil para comandar Apucarana (PR).

Ainda aparecem na lista Luiz Tadeu Leite (PMDB), com um salário de R$ 19,4 mil em Montes Claros (MG); Márcio Lacerda (PSB), com R$ 19 mil para comandar Belo Horizonte. O prefeito de Sorocaba (SP), Vítor Lippi (PSDB), recebe R$ 18,9 mil. Três prefeitos, que ganham R$ 18 mil, completam a lista dos maiores salários até agora informados ao Congresso em Foco: Kelly Moraes, Reinaldo Reis (PSDB), de Sertanópolis (PR), e Ricardo Coutinho (PSB), de João Pessoa (PB).

Destes 12 prefeitos, dois tomaram medidas por conta dos salários. E apenas uma delas está em prática. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura de Belo Horizonte, Lacerda devolve todos os meses ao tesouro municipal a quantia de R$ 2,3 mil que corresponde à diferença do salário anterior (em valores líquidos) antes do reajuste. Já a assessoria de imprensa do município da Sabará afirmou que o salário foi aprovado na administração anterior e que já foi encaminhado à Câmara de Vereadores um projeto para ser reduzido. A assessoria não informou o valor da redução.

Aumentos anuais

O salário de todo funcionalismo público tem como teto os rendimentos dos ministros do STF. Entretanto, apesar de os servidores terem aumentos constantes, isso não é comum para membros do Judiciário e do Executivo. Em Santa Cruz do Sul, a regra não é essa. A prefeita Kelly Moraes encaminhou projeto de lei à Câmara de Vereadores em fevereiro prevendo o reajuste de 7% aos funcionários da prefeitura.

Além disso, o texto da lei número 5.654, publicada em 23 de abril, estende o aumento aos servidores inativos, pensionistas, professores particulares inativos, aos cargos em comissão, às funções gratificadas, às gratificações por funções, à verba de representação, “bem como aos subsídios da Prefeita Municipal, do Vice-Prefeito Municipal, dos Secretários Municipais e dos Vereadores da Câmara Municipal de Vereadores de Santa Cruz do Sul”.

“Tem pelo menos 12 anos que os salários do prefeito aqui em Santa Cruz do Sul são muito altos”, disse ao Congresso em Foco o vereador Edmar Guilherme Hermany (PP), líder da oposição na Câmara de Vereadores. Ele sabe por experiência própria. Sua mulher, Helena Hermany, foi prefeita da cidade em parte do mandato passado e perdeu a reeleição para Kelly Moraes.

Por isso, apoiadores da prefeita ouvidos pelo site afirmam que a oposição não entra na Justiça contra os vencimentos da petebista. Na opinião deles, se os oposicionistas vencerem a próxima eleição, eles é que serão beneficiados. Apesar do número ser equilibrado no plenário - seis apoiam a prefeita e cinco são oposicionistas - ele aponta que a exposição recente da cidade na mídia nacional fez as pessoas se calarem. “Nós da oposição temos que ter muito cuidado”, disse.

Ele se referia ao episódio envolvendo o marido de Kelly Moraes, o deputado Sérgio Moraes (PTB). Indicado como relator do caso Edmar Moreira (sem partido-MG), acusado de quebrar o decoro parlamentar, o petebista disse estar “se lixando para a opinião pública” ao responder questionamento se tinha alguma preocupação com a repercussão de defender publicamente Moreira. Com isso, repórteres dos grandes veículos da mídia passaram uma semana em Santa Cruz do Sul, procurando informações contra Moraes.

Kelly Moraes, antes de assumir a prefeitura, foi deputada federal e, depois, estadual. Em Santa Cruz do Sul, foi secretária executiva de Desenvolvimento Social e interina da Secretaria Municipal de Saúde. Enquanto Kelly estava em Brasília cumprindo seu mandato na Câmara, o marido comandava o Executivo municipal. Levantamento feito pelo jornal Zero Hora em 2003 apontou os vencimentos do então prefeito como o maior do Rio Grande do Sul. “Meu povo quer me ver bem”, disse Moraes (PTB), que tinha um contracheque de R$ 15,5 mil.

Ranking:

1º - São Luís (MA)

Prefeito: João Castelo (PSDB)

Salário: R$ 25 mil

População: 957.515


2º - Angra dos Reis (RJ)

Prefeito: Tuca Jordão (PSDB)

Salário: R$ 23 mil

População: 148.476


3º - Timon (MA)

Prefeito: Socorro Waquim (PMDB)

Salário: R$ 22 mil

População: 144.333


4º - Nova Lima (MG)

Prefeito: Carlinhos Rodrigues (PT)

Salário: R$ 21,9 mil

População: 72.207


5º - Sabará (MG)

Prefeito: William Borges (PV)

Salário: R$ 21,6 mil

População: 120.770


6º - Apucarana (PR)

Prefeito: João Carlos de Oliveira (PMDB)

Salário: R$ 20 mil

População: 120.133


7º - Montes Claros (MG)

Prefeito: Luiz Tadeu Leite (PMDB)

Salário: R$ 19,4 mil

População: 352.384


8º - Belo Horizonte (MG)

Prefeito: Márcio Lacerda (PSB)

Salário: R$ 19 mil

População: 2.412.937


9º - Sorocaba (SP)

Prefeito: Vítor Lippi (PSDB)

Salário: R$ 18,9 mil

População: 559.157


10º - João Pessoa (PB)

Prefeito: Ricardo Coutinho (PSB)

Salário: R$ 18 mil

População: 674.762

Sertanópolis (PR)

Prefeito: Reinaldo Reis (PSDB)

Salário: R$ 18 mil

População: 15.485

Santa Cruz do Sul (RS)

Prefeito: Kelly Moraes (PTB)

Salário: R$ 18 mil

População: 115.857
Postado por LILICARABINA