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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

ÉTICA PETISTA?


Há um axioma de que a corrupção e o nepotismo existem no Brasil desde que Pedro Álvares Cabral aportou por aqui. Essa verdade tem hoje desdobramentos. Graves. No futuro, esse axioma será ainda mais contundente. Porque, nunca na história deste país a corrupção e o nepotismo alcançaram o escandaloso nível registrado no governo Luiz Inácio Lula da Silva.

A promiscuidade na administração pública, sob Lula, é algo só encontrado nas republicas bananeiras. Roteiro para um filme de Woody Allen.

O mensalão construído no Palácio do Planalto, em plena Casa Civil, por José Dirceu, os dossiês forjados, também na Casa Civil, pela equipe da “doutora” Dilma Rousseff, a falsificação de diplomas pela mesma Dilma Rousseff, o enriquecimento espetacular de Lulinha, filho “genial” de Lula, a quebra de sigilo bancário de “um simples caseiro”, cujo principal acusado é o, notem, ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, a farra com o cartão corporativo, tudo isso é inimaginável num país decente.

Mas, falar em decência num país comandado por Lula é como exigir ética a um traficante. Embora os verdadeiros mafiosos tenham lá a sua ética, como escreveu admiravelmente Mário Puzo, na obra transformada em lenda do cinema por Francis Ford Coppola, através de Marlon Brando, Al Pacino e Robert De Niro.

A indecência lulista é coisa de máfia de republiqueta banana.

Lula defende, sem constrangimento, notórios pulhas, quando estes são flagrados com a mão na massa. A máfia sacrifica em nome da ética e dos negócios aqueles que se deixam apanhar ou que traem os “princípios da família”. Lula agride quem condena a bandalheira. Protege o bandido e estimula a impunidade. Talvez, num gesto de sobrevivência. Afinal, tudo indica que o presidente da República é refém dos companheiros.

No seu primarismo e cinismo habituais, Lula alega desconhecer as falcatruas de seus auxiliares. É sintomático que os mais próximos assessores do presidente da República tenham sido expelidos da administração pública e mesmo da direção do PT por corrupção.

Debochado, Lula chega ao acinte de chorar enquanto faz juras de que os companheiros são inocentes. E diz que as elites são preconceituosas e que a mídia o persegue. Numa afronta aos fatos.

Destemperado, Lula acusa a Polícia Federal, o Ministério Público e até o Supremo Tribunal Federal de perseguir os seus aliados. Em verdade, essas instituições falham ao isentar Lula de responsabilidade quanto aos crimes que os seus parceiros cometem. Afinal, quem montou a quadrilha no governo foi Lula. Por mais estúpido que possa parecer, o presidente da República não pode desconhecer o que fazem amigos íntimos. Amigos que freqüentam a sua casa há décadas e nos últimos anos transitam pelo Palácio do Planalto e pelo governo com uma “leveza” indisfarçável.

Nem Woody Allen teria coragem de, conhecendo o roteiro do governo Lula, encerrar o filme escalando a “doutora” Dilma para substituir Lula.

Afinal, Allen já estaria sabendo que ninguém compraria um carro usado pela “doutora” Dilma.

A máfia descrita por Puzo pauta os seus movimentos pela ética. Ética da máfia. Mas é uma ética.

O lulismo é aético.


Postado por Rejane mel
Postado por LILICARABINA

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